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sábado, 9 de junho de 2012

Finepix SL300 tem zoom de 30 vezes


Avaliação
8,1
1.199 reais
finepix300 finepix300 finepix300 finepix300

nossa avaliação

PRÓS Zoom amplo; lente de boa qualidade; simples de usar;
CONTRAS Poucos recursos para fotógrafos mais experientes; não grava em 1080p;
CONCLUSÃO A SL300 é indicada para iniciantes que querem algo além do que as compactas podem oferecer; fotógrafos mais experientes, por outro lado, podem não se satisfazer com os recursos dessa máquina;

ficha técnica

  • 14 MP
  • Zoom de 30x (24 a 720 mm)
  • Filma em 720p
  • LCD de 3”
  • 558 g
Avaliação do editor Maurício Moraes

Com um zoom de 30 vezes, a SL300 permite fotografar pessoas, animais ou objetos bem distantes. Apesar do corpo grandalhão, a câmera é leve e encaixa-se bem nas mãos. Suas imagens têm qualidade superior à das compactas, mas com ruído perceptível a partir do ISO 200. Os controles manuais são limitados.

Avaliação do editor Leonardo Veras

Como toda câmera superzoom, a SL300 só se passa por DSLR quando vista de longe. As entranhas dessa câmera são inconfundivelmente entranhas de máquina compacta. O CCD que transforma a luz em imagens digitais, por exemplo, é exatamente o tipo de sensor (6,17 x 4,55 mm) que se esperaria encontrar em uma câmera de bolso. 

Assim sendo, não nos surpreendemos quando as fotos apresentaram uma qualidade geral no máximo mediana. Em condições ideais, a SL300 reproduz fotos relativamente detalhadas, embora suas limitações se tornem evidentes em cenas confusas (um gramado, por exemplo). A FujiFIlm atingiu um grau razoável de fidelidade de cor com essa câmera, mas ela tropeça ao tentar reproduzir transições sutis de tom (do amarelo para o laranja, por exemplo). Há pixels em excesso nesse sensor (14 MP) o que leva a duas consequências principais: fotos grandes e baixa tolerância a taxas de ISO altas. 

Como mencionamos acima, as imagens já começam a perder detalhes no ISO 200, um desempenho típico de câmeras compactas medianas. Contudo, o ruído pode ser ignorado até o ISO 400: desde que as fotos não sejam visualizadas em tamanho real, aqueles pontos de cor estourada que confundem as linhas dos objetos retratados não chegam a incomodar excessivamente. Do ISO 400 ao 800 há um salto extraordinário no nível de granulação. A partir daí a imagem como um todo é comprometida de maneira incontornável.

Tais limitações têm relevância menor no caso porque a objetiva é a verdadeira estrela de uma câmera superzoom. Com efeito, a lente do SL300 é especial até mesmo no contexto dessa categoria. Sua distância focal varia entre 24 mm e 720 mm, o que garante um zoom astronômico de 30 vezes. Trata-se de uma lente bem versátil, que tanto aproxima objetos bem distante como abarca paisagens amplas. Uma pena que que a abertura máxima seja apenas f3,1. Uma câmera tão sensível a mudanças de ISO se beneficiaria de uma lente mais aberta à luz natural.

A SL300 não é o tipo de câmera que acompanha cenas de ação, como jogos de futebol ou crianças sendo crianças. Ela leva em média 0,2 segundo para registrar as imagens e há um atraso significativo entre o acionamento do disparador e a ação do obturador. Em outras palavras, os eventuais donos da SL300 não podem relaxar os punhos imediatamente após apertarem o botão de foto. Caso contrário, correm o risco de perder o enquadramento.

Por outro lado, o sistema de autofoco é surpreendentemente rápido e preciso para uma câmera desse porte. Trata-se de um sistema de detecção por contraste relativamente competente ao desempenhar funções como o foco contínuo. Uma peculiaridade que nos agradou é a maneira como a câmera insiste em fixar o foco sobre determinado plano por algum tempo antes de se concentrar no seguinte. Essa característica evita a desorientação a que a constante mudança de foco pode causar. Como a SL300 não é uma câmera indicada para cenas movimentadas de uma forma ou de outra, a demora atravessar de um plano a outro da cena não pode ser considerada um ponto negativo.

Câmeras fotográficas nunca foram conhecidas pela sua capacidade de filmagem, mas esse recurso é particularmente superficial na SL300. A princípio não há nada de errado com gravações em 720p, especialmente se o fotógrafo apenas assiste aos vídeos em um notebook. Independentemente dessa consideração, é difícil aceitar que um eletrônico dedicado à produção de imagem não grave vídeos em 1080p em um mundo onde cada vez mais smartphones podem fazê-lo. Ainda assim, os vídeos da SL300 não são ruins. Falta um pouco de definição às linhas e vivacidade às cores, mas não se trata de nada grave.

A SL300 se vale de um visor eletrônico e de uma tela traseira para exibir o quê a câmera vê. O primeiro sofre com os mesmos problemas que acompanham todo EVF (i. e. a incapacidade de ser tão fiel quanto um visor óptico), agravados pela cobertura de apenas 97% da cena. Por outro lado, como se trata de uma câmera voltada para iniciantes, a mera presença de outro meio de visualização já é um recurso positivo, embora não seja incomum entre as superzoom. 

As cenas também podem ser monitoradas pelo painel de LCD traseiro, que é ligeiramente superior à média. Gostamos da resolução relativamente alta dessa tela (460.000 pixels) e do graus de fidelidade aceitável com que ela reproduz as cores. Contudo, o que nos impressionou mesmo é a quantidade de informações que ela pode exibir ao lado das imagens. Máquinas voltadas para iniciantes normalmente omitem dados extras, como o histograma da imagem. A SL300 não é tão condescendente: ela possui modos de visualização com informações bem abrangentes do que a média. 

Uma pena que a apresentação dessas informações não seja tão polida visualmente. Da mesma forma, a interface inteira é permeada por um estilo antiquado e pouco atraente para iniciantes e iniciados. Por outro lado, as faltas estéticas são compensadas pelos méritos da organização. É fácil encontrar cada uma das funções da câmera. 

A despeito da riqueza informativa da interface, a SL300 não admite muitos ajustes manuais. Isto já era esperado e, portanto, não julgamos a câmera com severidade nesse aspecto. Já antecipávamos limitações nesse quesito, mas, mesmo preparados, foi difícil evitar nossa decepção quando seguramos a câmera e notamos que não havia anéis de controle de foco e zoom na lente. Repetindo o que dissemos no início da resenha, a SL300 só se parece com uma DSLR a distância.

No final das contas, saldo da SL300 é positivo. Ela é uma das opções mais eficientes e versáteis dentro da categoria superzoom. Iniciantes que já não se contentam com câmeras compactas, mas que preferem não arriscar o investimento pesado que uma máquina híbrida exige, tem a SL300 como uma alternativa interessante. Fotógrafos mais experientes, no entanto, dificilmente se sentirão à vontade com ela. Apesar da aparência de DSLR, a SL300 opera como uma compacta e produz resultados condizentes com essa classe.

Fonte: Info.abril

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