A versão mais recente, Firefox 8 – já liberada para download – não traz novidades tão marcantes, mas agrega aperfeiçoamentos bem vindos para os usuários.
O Firefox mantém, há anos, a posição de segundo browser mais usado na web, mas vem perdendo espaço para o Chrome,
do Google. Deixando de lado os acessos à internet feitos em smartphones
e tablets, a participação do Firefox é estimada em 26% pela empresa StatCounter. Fica atrás do Internet Explorer, da Microsoft (40%); e ligeiramente à frente do Chrome (25%).
De acordo com a StatCounter, o Firefox é líder na Rússia e em boa parte
do Leste Europeu. O Chrome é o número um na Argentina, na Venezuela e
na Índia. No Brasil e na maior parte dos outros países, o Internet
Explorer é o navegador preferido. No entanto, um ano atrás, a
participação do Firefox era 31% e, a do Chrome, 13%. Hoje, o navegador
do Google está alcançando o da Mozilla em participação global, além de
também roubar usuários do Internet Explorer.
Apesar de ter um grande número de fãs, o Firefox apresentou falhas
neste ano que afugentaram usuários. As extensões, que eram seu ponto
forte quando surgiu, começaram a deixar o browser lento ao ser
instaladas em excesso pelas pessoas. Segundo a Mozilla, diariamente, há
mais de 1,5 milhão de downloads de extensões na galeria oficial do
Firefox.
Nova versão
Neste ano, a Mozilla liberou uma sucessão de novas versões, corrigindo
falhas e fazendo ajustes para melhorar o desempenho do browser. A versão
8, liberada oficialmente hoje, é a mais recente delas.
O Firefox continua oferecendo a opção de carregar os sites que estavam
abertos na sessão anterior assim que o browser é iniciado. Mas há um
novo modo em que as abas previamente abertas são mostradas, mas só a
página que está visível é carregada imediatamente. As demais são
transferidas apenas quando o usuário ativa a aba correspondente. A ideia
é tornar mais rápida a inicialização do browser.
2 Busca no Twitter
O Twitter aparece, agora, na lista de opções de busca na web. Com dois
cliques, é possível iniciar uma busca nessa rede social. Antes, era
preciso instalar um extensão para fazer pesquisas no Twitter. Como já
acontecia em versões anteriores, o usuário pode acrescentar extensões
para pesquisa em outros sites. É um aspecto em que o Chrome e o Internet
Explorer são mais flexíveis, já que, nesses dois browsers, o usuário
pode adicionar qualquer site sem que seja necessária uma extensão para
isso.
3 Extensões sob controle
Agora, as extensões que são instaladas por outros programas ficam
desativadas por padrão. O usuário precisa autorizá-las. Além disso,
quando é usado pela primeira vez, o novo Firefox apresenta uma lista das
extensões instaladas para que o usuário tenha a chance de desabilitar
aquelas que são desnecessárias. O objetivo é evitar que alguma extensão
indesejada entre em ação sem que o usuário perceba e deixe o navegador
lento.
4 Polimento geral
A Mozilla melhorou as animações exibidas quando o usuário move uma aba
com o mouse. A organização também fez ajustes no código que melhoraram o
desempenho ao exibir vídeo ou áudio. E há avanços na maneira de tratar
códigos nas linguagens HTML 5, WebGL e CSS, usadas em páginas da web e
em aplicativos, além de correções de bugs.
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